19 de outubro de 2010

Anfitriã exibe um futebol digno de seu palco

O jovem Ozil comanda o meio de campo do Real Madrid

Cristiano Ronaldo em atuação de gala





Estrutura digna de um clássico mundial. Um belíssimo estádio cheio, grandes jogadores nos dois times. Mas apenas uma equipe realmente entrou em campo. Bastaram 15 minutos para o Real Madrid liquidar o Milan pela terceira rodada do grupo G da Champions League. Quando ontem, em coletiva Mourinho disse que o jogo não era especial, era apenas mais um jogo que ele comandaria pelos Galáticos, ninguém esperava que o Milan mostraria um futebol que justificasse tal comentário do polêmico técnico português. 

Ronaldinho Gaúcho, Ibrahimovic, Pato, Robinho e até mesmo o antes temido Inzaghi estiveram em campo. Mas nada fizeram para levar perigo ao gol do espanhol Iker Casillas. Só quem deu realmente trabalho para o capital da La Roja foi Pirlo, em cobrança de falta. 

Cristiano Ronaldo e Ozil estiveram perfeitos. O astro português fez o primeiro gol, numa cobrança de falta na qual a barreira do Milan foi, digamos, uma mãe. 

O segundo gol madridista veio com o jovem alemão, craque da Copa da África do Sul, que vem se superando a cada jogo do Real Madrid. Ozil saiu ao final do segundo tempo, como na maioria das partidas ovacionado pelos madridistas, que com toda certeza não se cansarão de aplaudir de pé a barganha da temporada. 

Higuain e Di Maria, mesmo não exibindo a qualidade das últimas partidas, principalmente o primeiro que vem fazendo muitos gols, infernizaram a zaga Rossonera. Que sem Thiago Silva, estava uma verdadeira baderna. 

Ibra: foi 'só mais um'
Como falar de uma equipe de Mourinho sem elogiar a defesa¿ Ricardo Carvalho foi impecável. Parece que Mou realmente ensinou-o a marcar Ibra... Pepe também foi bem. Xabi Alonso e Khedira protegeram a zaga sem deixar de apoiar o ataque, como sempre. O lateral esquerdo brasileiro Marcelo vem crescendo de forma impressionante a cada jogo. O substituto de Sérgio Ramos, Arbeloa foi... o Arbeloa. Sem acrescentar, mas sem comprometer, como sempre. 
Casillas não teve muito trabalho, mas demonstrou a segurança de sempre. 

Do lado do Milan, os craques se comportaram como jogadores comuns, a defesa estava uma bagunça. Robinho e Inzaghi entraram, mas nada acrescentaram. O velho Seedorf (com todo respeito que se grande jogador merece) pouco fez. 

Ronaldinho Gaúcho não mostrou nada significante que pudesse levar Mano Menezes a convocá-lo para a seleção Brasileira (não que eu discorde da convocação, isso fica pra outro post). A única jogada a ser lembrada de Gaúcho foi uma dura falta que fez no português. (Comentário feminino: seria ciúmes¿ Inveja¿ Por que o português além de te-lo humilhado em campo ainda é belo¿) 

Os tão exigentes torcedores madridistas saíram felizes e contentes e ainda mais esperançosos por uma grande temporada. Isso porque Mou chegou a apenas 3 meses...

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